domingo, 12 de outubro de 2014

Dia de Campo

RELATÓRIO DE CAMPO
No dia 10 de agosto, dias dos pais, foi realizado mais um campo na cidade de Campo Mourão, com a finalidade de quantificar e qualificar os indivíduos da espécie Anadenanthera peregrina var. falcata. Dando continuidade ao último campo realizado em junho, utilizando de moto para locomoção e munidos com mapa, prancheta, trena e caneta, os acadêmicos investigaram os bairros que faltavam para a conclusão da porção da cidade a eles destinado no projeto como, Albuquerque, jardim Izabel, Parigot de Souza, Aeroporto, Jardim tropical I e II, jardim América, jardim Nossa Senhora Aparecida, Sta. Cruz, Modelo, Piacentini, Alvorada, Cidade Nova. Além disso, constatamos alguns indivíduos em locais da área central, que não foram catalogados durante o campo anterior.
Nessa etapa foram catalogadas 119 indivíduos nos locais acima citados, onde a cada 10 indivíduos era analisado suas características fitossanitárias das plantas (figura 01). A maioria apresentou bom estado fitossanitário, apesar de constar em alguns casos objetos antrópicos como cercas (figura 02) e grande parte dos indivíduos apresentavam parte de suas cascas arrancadas (figura 03), devido seu uso em chás, troncos cortados (figura 04) e queimados (figura 05). Conclui-se que, tirando o fato das interferências antrópicas, no geral as plantas apresentaram boas condições fitossanitárias, mostrando bem condicionadas ao solo e clima.
O maior indivíduo encontrado mediu aproximadamente 15,3 m.(figura 06) enquanto o menor mede 6,3 m. aproximadamente (figura 07). Chamou a atenção que em e um terreno situado no Jardim Izabel, entre a Rua Ney Braga 2-252 e a Rua Juscelino Kubitscheck, 145, nos foram quantificadas 68 indivíduos da espécie.
A realização do campo nos mostrou que a falcata, não é utilizada como planta paisagística na cidade devido os problemas com o tamanho e com a danificação das calçadas. Outro fato que percebemos é que na maioria dos casos onde encontrávamos um indivíduo, havias sempre outro ou outros por perto, assim elas se apresentaram em manchas pela cidade, se encontrando geralmente perto, uma das outras, com mais intensidade na asa leste.
Somando os indivíduos contados na atividade de campo do mês de junho com as encontrada no mês de agosto resultam em 163 indivíduos da espécie falcata.


Figura 01: Examinando a Fitossanidade do individuo.


Figura: 02 Objetos antrópicos



Figura 03; Casca retirada para fazer chá.



Figura 04: Tronco cortado.


Figura 05: Tronco queimado


Figura 06: Maior individuo(15m aprox.)


Figura 07: Menor Individuo (6m. Aprox.

domingo, 22 de junho de 2014

DIA DE CAMPO

Após desmarcar o campo por algumas vezes devido ao mau tempo, os acadêmicos Helvis Edson Alves e Leandro Macedo Santos saíram a campo no dia 18 de Junho de 2014 às 15 horas para realizar a quantificação e qualificação das espécies de Anadenanthera peregrina falcata, na cidade de Campo Mourão.
Utilizando de moto para locomoção, os alunos munidos com mapa, prancheta, trena e caneta, realizaram um trajeto leste-oeste, desde a Rua Araruna até a Rua Santos Dumont, onde as ruas eram verificadas em toda sua extensão. Nessa área, lembrando que se trata de um resultado preliminar, já que a pesquisas ainda não foram concluídas, foram contadas 44 indivíduos de falcatas, a maioria apresentando boa situação fitossanitária. O local onde deparamos com maior número de planta por m² da área pesquisada, foi em torno do ginásio JK, onde contamos 13 espécies da planta. A maior planta encontrada apresentou aproximadamente 15 m(figura 02) e a menor apresentou 2,70m (figura. 09).
Em algumas plantas notou-se a ausência de parte de sua casca, devido o uso da mesma na confecção de chás (figura 07), uma árvore apresentou escritas com iniciais de nomes (figura 04), e duas plantas apresentaram objetos antrópicos, sendo um arame em uma planta (figura10) e uma “casinha” em outra (figura 11).

Encontramos algumas dificuldades, por exemplo, a cada dez plantas contadas uma nós analisamos suas características fitossanitárias, mas às vezes a décima estava dentro do quintal das pessoas que geralmente não estavam presentes, não sendo possível avaliar suas reais situações. Também achamos muito espaço para ser percorrido (a cidade inteira), de maneira que poderemos conversar para ver se mudamos algo ou continuamos assim. Outra dificuldade foi a do trânsito, que pela distração da procura pela planta pela cidade, quase nos envolvemos em acidente.

                      Figura 1 Indivíduo falcata no centro da cidade




                      Figura 2 falcata de aproximadamente 15 m. na rua São José. 


    Figura 3 O acadêmico Helvis medindo a copa da árvore na rua rocha pombo


    Figura 4 Ação antrópica

    Figura 5 Leandro Santos apresentando o fruto da planta

    Figura 6 Leandro Santos medindo o peito da planta

                     Figura 7 Planta sem parte de sua casca, (geralmente arrancadas para preparação de chás)

    Figura 8 Indivíduo falcata encontrada no Ginásio JK

    Figura 9 Menor indivíduo da falcata encontrada, até então (2,70m).

   Figura 10 Objeto antrópico

    Figura 11 Objeto antrópico

domingo, 23 de março de 2014

Locais de existência da planta.


Família: Fabaceae (Leguminosae) Subfamília Mimosoideae.
Nome científico: Anadenanthera  falcata Var. peregrina (Bentham.) Altschul, Contr. Gray Herb.
Sinonímia botânica: Anadenanthera falcata (Bentham) Brenan; Piptadenia falcataBentham.
Nomes populares: Barbatimão, Angico vermelho.
DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
Árvore perenifólia, heliófita, espécie pioneira. Sua altura atinge até 25 m e seu diâmetro  até 60 cm.
Folhas: folículos coriáceos com 40-60 jugos.
Flores: Pequenas, capítulo, glabro.
Fruto: Folículo deicente, coriáceo.
Floração: Setembro/Dezembro.
Frutificação: Março/Abril.
Paisagístico: Espécie potencial para o uso e recomendada para arborização de avenidas rodovias, parques e jardins.
Utilização: Construção civil: caibro, esquadria, ripa, tabuado, taco, dormentes, mourões de cercas, postes e vigamentos.
Ocorrência: Goiás ao Paraná.
Bibliografia consultada
CARVALHO, P.E.R. Espécies Arbóreas Brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 1.Brasília: Embrapa Informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas,2003.1.039p.