Após desmarcar o campo por algumas vezes devido ao mau tempo, os acadêmicos Helvis Edson Alves e Leandro Macedo Santos saíram a campo no dia 18 de Junho de 2014 às 15 horas para realizar a quantificação e qualificação das espécies de Anadenanthera peregrina falcata, na cidade de Campo Mourão.
Utilizando de moto para locomoção, os alunos munidos com mapa, prancheta, trena e caneta, realizaram um trajeto leste-oeste, desde a Rua Araruna até a Rua Santos Dumont, onde as ruas eram verificadas em toda sua extensão. Nessa área, lembrando que se trata de um resultado preliminar, já que a pesquisas ainda não foram concluídas, foram contadas 44 indivíduos de falcatas, a maioria apresentando boa situação fitossanitária. O local onde deparamos com maior número de planta por m² da área pesquisada, foi em torno do ginásio JK, onde contamos 13 espécies da planta. A maior planta encontrada apresentou aproximadamente 15 m(figura 02) e a menor apresentou 2,70m (figura. 09).
Em algumas plantas notou-se a ausência de parte de sua casca, devido o uso da mesma na confecção de chás (figura 07), uma árvore apresentou escritas com iniciais de nomes (figura 04), e duas plantas apresentaram objetos antrópicos, sendo um arame em uma planta (figura10) e uma “casinha” em outra (figura 11).
Encontramos algumas dificuldades, por exemplo, a cada dez plantas contadas uma nós analisamos suas características fitossanitárias, mas às vezes a décima estava dentro do quintal das pessoas que geralmente não estavam presentes, não sendo possível avaliar suas reais situações. Também achamos muito espaço para ser percorrido (a cidade inteira), de maneira que poderemos conversar para ver se mudamos algo ou continuamos assim. Outra dificuldade foi a do trânsito, que pela distração da procura pela planta pela cidade, quase nos envolvemos em acidente.
Figura 2 falcata de aproximadamente 15 m. na rua São José.
Figura 4 Ação antrópica
Figura 10 Objeto antrópico
Figura 11 Objeto antrópico
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